Grandes parcerias podem ser fechadas em torno de uma boa mesa em um almoço de negócios. Por isso, você deve impressionar seus clientes pela escolha tanto do lugar quanto do menu. Saiba que o vinho é um item muito importante e não deve ser negligenciado ou deixado “ao acaso”. 

Você deve ter em mente que a escolha do vinho depende não só das carnes, mas também dos molhos e acompanhamentos. Assim, evite os pratos pesados ou muito condimentados e carnes mais gordurosas que pedem vinhos mais encorpados e alcoólicos.

Também é bom passar no restaurante e escolher o vinho com antecedência. Mas, não precisa fazer do almoço uma degustação de vinhos, escolhendo três tipos diferentes, um para cada etapa. Afinal, as atenções devem estar nos negócios e não nos vinhos. 

Apresentamos algumas sugestões que melhor combinam com esse momento.

1. Riesling

A Riesling é uma uva originária da Alemanha, que também se adaptou a outros climas como a Austrália e a França, produzindo vinhos de características ligeiramente diferentes dos alemães. Proporciona vinhos leves, com acidez e aromas frutados e minerais; podendo resultar em vinhos mais doces ou mais secos

Para um almoço, prefira os secos e demi-sec que são versáteis e combinam com queijos e embutidos, peixes e frutos do mar sem molho e com as carnes vermelhas mais suaves, como a suína e o vitelo. 

2. Chardonnay

Chamada de “rainha das uvas brancas”, tem origem na região da Borgonha (França), mas adapta-se a climas variados (Califórnia, Austrália — quente; China e Chile — frio). Produz vinhos brancos secos e espumantes como o champagne. Seus aromas são frutados, florais e um pouco amadeirados. 

Essas características tornam o Chardonnay um vinho perfeito ao longo de todo almoço de negócios. Pode ser consumido com queijos suaves, salmão e aves. No geral, carnes e massas com molho branco aceitam bem o Chardonnay seco ou demi-sec que se combina a untuosidade da manteiga. Também é uma boa pedida para sobremesas cuja base são frutas.

3. Pinot Noir

Os vinhos tintos produzidos a partir dessa uva se diferenciam de acordo com o continente de origem. Os Pinot Noir do Velho Mundo (Europa) tem boa acidez, pouco tanino e  aromas frutados e terrosos, que lhe dão leveza. Já os do Novo Mundo (EUA, América do Sul, Oceania e África do Sul) tem toques mais herbáceos, são mais tânicos e mais encorpados.

Os Pinot Noir do Velho Mundo combinam melhor com queijos leves, peixes de sabor forte, carnes vermelhas magras e massas com molho de tomate. Por isso, são mais recomendados para almoços de negócios que os do Novo Mundo. Estes últimos harmonizam melhor com pratos mais pesados como massas com molhos encorpados, frango, pato e carnes de caça. 

4. Beaujolais 

Essa é uma região da França que produz vinhos sob essa denominação. De um modo geral, temos os Beaujolais tinto e o rosê feitos a partir da uva Gamay, e o branco feito da uva Chardonnay.  

O Beaujolais tinto agrada a todos os sentidos, pois é um vinho leve, aromático, de cor rubi brilhante, com sabor frutado e acidez equilibrada. Combina com embutidos, peixes, carnes brancas e vermelhas magras sem acompanhamento de molhos, carne de porco e comida asiática. 

5. Espumantes

Essa categoria de vinhos diferencia-se por ser o resultado do método de dupla fermentação. É fabricado a partir de três castas diferentes de uvas que lhe conferem a cor branca (Chardonnay), tinta (Pinot Noir) e rosê (mistura de tintos e brancos).

Tal origem torna os espumantes capazes de combinar com saladas, peixes, frutos do mar e grelhados leves. Mas, há outra harmonização possível para esse vinho que o torna um curinga. 

Se a sua opção de almoço de negócios for buffet japonês, não precisa se ater a água ou ao saquê (muito forte para a ocasião). Saiba que os espumantes secos são escolhas perfeitas para acompanhar essa cozinha, pois seu frescor e acidez limpam o paladar, valorizando o sabor do sushis e sashimis. 

Com essas sugestões, você pode escolher o menu e o vinho para seu próximo almoço de negócios, sem erro. Gostou das dicas? Assine nossa newsletter e bons negócios!